O Flower eat nem sempre foi o Flower eat.
Este projeto ganhou raízes numa marca já existente denominada por Flower!
O Flower nascido em 2008 Inundado de sonhos e da vontade de se emancipar, não imaginaria no que se tornaria em 2019 quando abriu portas ao projeto restaurante, já batizado de Flower eat.
Neste momento, sabemos o que se a estão a questionar… em 2019? Vocês lançaram o projeto quando deu início a pandemia?! Loucos! Pouco ou nada se sabia sobre o covid 19 nem sequer por quanto tempo ficaria esta grave entrave.
Conseguem imaginar o filme de uma vida a perder todo o seu brilho e intensidade com que foi desenhado, desejado e enamorado?! Pois bem, pensamos o mesmo que vocês poderão estar a pensar…
talvez seja melhor desistir… não é a altura certa para investir em sonhos! Mas…
1 + 1 = 12
Voltemos a 2008! Nesta fase os progenitores do flower eat ainda não faziam parceria! Refiro-me à parceria profissional e muito menos à parceria mais pessoal que grande parte de vocês ainda não sabe, – Somos um casal na gerência!
A decisão de caminhar no projeto profissional juntos foi resultado de vários pesos na balança e nunca de uma escolha simples. Há por aí alguém que ache que trabalhar juntos enquanto casal é fácil?
O Fernando aceitou cuidar do bebé flower e convidou a Cristiana para auxiliar neste caminho. Na altura a Cristiana estava a completar a sua licenciatura em educação – formação de R.H. e simultaneamente, trabalhava para pagar os seus estudos.
É verdade, estamos a falar de inícios de vida bem “retirados a ferros” para escalar a montanha e ver o horizonte tão límpido como agora.
E o que era o bebé flower?
O típico café de aldeia com 2 lojas!
2 lojas, 2 entradas, 2 balcões, uma cozinha com 1 metro quadrado e um salão de jogos!
Fomos isto e estamos gratos a este passado.
Foi neste flower que evoluímos de café para pastelaria… de uma pastelaria bem básica para uma pastelaria com produtos diferenciados e de confecção com extrema qualidade. Despoletou aqui a busca e concretização de pratos que se destacassem pelo seu sabor único…
Em 2017 resolvemos dar uma nova roupagem à casa. Os produtos e os empratamentos eram incrivelmente bons mas não deixava de ter aspeto de café. Renovamos e expandimos!
Nesta altura já se bababam pelas nossas panquecas, já se faziam quilómetros pelos nossos crepes e já diziam que a nossa francesinha especial merecia ser provada por meio mundo que nem sabia que existíamos!
Óbvio que surgem as previsíveis questões:
Como valorizar e fazer evoluir a nossa marca? Como nos fazer valer pelos nossos produtos numa aldeia?
Como criar uma imagem que finalmente nos caracterize e nos defina tal e qual nós nos imaginamos e merecemos ser reconhecidos?
O Flower eat começa aqui a ser desenhado com tinta irreversivelmente passível de ser apagada.
Ainda não éramos o flower eat nesta altura, mas a essência nascia agora, exatamente com estas bases, com estes valores, com estas convicções balizadas na verdade de um serviço feito com prazer, com vontade, com entrega.
Agendamos a remodelação…. e puff…. Caiu sobre os nossos ombros uma pandemia mortífera quer para as pessoas quer para a restauração, ameaçando desmembra-la a um ponto quase irrecuperável.
Como seria possível avançar agora com o projeto das nossas vidas? Já era parvo e irreverente que chegue investir, na aldeia, num restaurante que já especulava trabalhar com carnes maturadas e em produtos diferenciados.
A ideia de investir num projeto que nasce às 6h da manhã e fecha às 00h00 e manter todos os serviços em excelente performance já era bastante aliciante.
A questão implacável surgiu:
pretendem avançar com este projeto, mesmo no meio de tanta incerteza?!
Foram os 3 dias mais longos das nossas vidas! Foram 3 dias em que a criança irresponsável, inconsciente mas também sonhadora que dormia dentro de nós se apoderou e nos inclinou para o sim!
O sim mais feliz das nossas vidas! Mas primeiro choramos.
Ver apenas alicerces levantados com mais memória da nossa juventude que nós próprios rouba-nos toda a certeza que tínhamos e devolve-nos os medos.
Limpamos as lágrimas com o sangue da pandemia e reabrimos com as condições débeis que ela tinha para oferecer.
Dizem que somos inspiração, que somos história de superação, talvez, mas confessamos que, antes de o sermos, dá medo, medo que tolhe!
Houve uma inexplicável força vinda das nossas entranhas, houve uma vontade cada vez mais intensa, houve suor, houve confiança, houve vontade de provar que conseguíamos e houve o balanço suficiente nos momentos de desânimo para avançar com o que já dava certo!
Houve lágrimas de tristeza, houve outras tantas de alegria por cada conquista. Houve sorrisos e gargalhadas de sucesso! As melhores e mais saborosas gargalhadas de sempre!
Somos Flower Eat finalmente.
Somos tudo o que sempre sonhamos com a presumível evolução que teremos ano após ano! Sabem porquê? Já somos Flower Eat! Somos inconformistas e já somos maturidade.
A soma de todas estas palavras inscritas no nosso ADN resultaram em admiração, respeito e reconhecimento da vossa parte.
Já todos querem percorrer as ruelas afim de chegarem até nós!
Já se fazem quilómetros para se comprovar se o que se transmite nas redes sociais é real!
Já todos agendam connosco a paragem obrigatória no seu dia de anos!
Cuidar de quem se senta à nossa mesa é a maior prova de nutrir, oferecer e receber amor!
Para os nossos profissionais não se trata só se satisfazer o apetite, trata-se de tornar aquele momento mágico e memorável!
O segredo é trabalhar com prazer! Pegamos no nosso tempo e misturamos o afeto e o prazer que nos dá em receber a gratidão de quem recebe este carinho.
Quem nos visita sente todo o sentimento transferido para os alimentos e para os detalhes de empratamento!
Obrigada a vocês que escolhem ser felizes na nossa casa! Connosco! Através dos nossos pratos e das nossas energias positivas!
Sabemos que as nossas palavras parecem clichê mas não encontramos outra forma de descrever o nosso espaço e a nossa verdade sem tocar nas expressões: oferecer amor; oferecer qualidade; oferecer um profissionalismo brutal; oferecer alma; oferecer vida! O segredo é nunca recolher o baralho!